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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Usagi Drop [Coelhinho Abandonado] - Hibiki Latis


Gêneros: Slice of Life, Drama, Comédia.
Mídias: Mangá, Anime e Live Action.
Produtora do Anime: Production I.G (Kimi ni Todoke, Kuroko no Basuke, Genshiken Second Season).
Escrito por: Kishimoto Taku (Haikyuu, Silver Spoon, Magi: The Labyrinth of Magic – Adventure of Sinbad).
Dirigido por: Kamei Kanta e equipe.
Número de Episódios: 11 (+ 4 especiais).
Editora do Mangá: Shodensha.
Mangaka: Unita Yumi.
Revista: Feel Young.
Público Alvo: Josei.
Número de Volumes: 9 (+ 1 Spin-off).

Olá povo da Terra! Fiquei pensando na minha primeira publicação aqui e acho que nada melhor do que falar sobre meu anime favorito, não é?
Em 2011, na temporada de Julho (Verão Japonês), procurei – como sempre – saber os animes que lançariam naquela temporada. Dentre todos, três me chamaram a atenção: “YuruYuri”, “Mayo Chiki!” e “Usagi Drop”. E este último será o alvo da minha análise a partir de agora!
Usagi Drop me encantou bastante pelo seguinte fato: amo crianças e sonho em ser pai! Posso dar milhares de motivos para dizer que crianças são as coisas mais incríveis do mundo, mas acho que se eu utilizo um post sobre isso, os outros membros me esquartejam... É sério... Torro a paciência deles falando sobre minha priminha e minha irmãzinha, dentre outras crianças. Por isso, contra a minha vontade, não torrarei a paciência de vocês!

Primeiro encontro de Daikichi e Rin,

Kawachi Daikichi (seiyuu: Tsuchida Hiroshi), um solteirão de trinta anos, é convidado para o enterro de seu avô e lá acaba conhecendo uma menininha de seis anos, Kaga Rin (seiyuu: Matsuura Ayu), que posteriormente descobre ser filha do falecido, ou seja, sua tia, cuja mãe, amante do “vovô” a abandonou. Ao término do velório os adultos reuniram-se para decidir o futuro de Rin e todos ficam jogando a responsabilidade de um para o outro, até que decidem procurar um orfanato para deixa-la. Indignado com o pouco caso da família com os sentimentos da pequena Rin, Daikichi resolve assumir a guarda dela impulsivamente. Aos poucos Daikichi vai percebendo as dificuldades de criar uma criança e os sacrifícios que se tem de fazer para isto.
Lendo essa sinopse, minhas expectativas acerca deste anime foram crescendo mais e mais. Ao estrear, corri para ver o anime e logo de cara me encantei pelos gráficos do início. Aqueles tons pastéis no início dos episódios passavam uma serenidade tão grande... Quando vi a Rin, confesso que a primeira imagem dela estava meio bugadinha, mas logo em seguida, quando ela repara na semelhança entre Daikichi e seu pai, ficou mais “bonitinha”.

Cena final da opening.

Quando começou a opening (Sweet Drop por PUFFY AmiYumi), logo gostei da música e quando fui baixar e vi de quem era, fiquei nostálgico lembrando de “Hi Hi PUFFY AmiYumi”. É uma musiquinha que fica na cabeça e o ritmo é muito agradável também, porém, enquanto assistia a opening fiquei pensando: “que merda de opening é essa? Não acontece nada nessa opening?”. Não acontece muita coisa, mas remete a história sobre a árvore da Rin. Além de mostrar os olhos do “Lop Ear” com uma lágrima caindo...
O episódio segue mostrando o velório de Kaga Souichi enquanto Daikichi vai prestando atenção na menininha calada. Todos da casa parecem ignorara a presença da menina ali, e Daikichi fica pensativo sobre ela. Será que ela sabe o que está acontecendo? Será que ela já entende o que é a morte? Quando eu tinha seis anos, eu tinha noção do que significava morrer? Será que alguém explicou direitinho isso a ela? Será que ninguém pretende considerar os sentimentos da Rin? Daikichi fica pensativo sobre essas coisas e o tempo vai passando e cada vez mais Rin vai deixando Daikichi “se aproximar”, mesmo não trocando uma palavra com ele. O mangá embora mais curto abordou muito melhor isso e demonstrou muito mais os pensamentos de Daikichi com relação a menininha, além de ter mostrado a “proximidade” entre os dois. Mesmo sem trocar palavras, parecia que os dois conseguiam entender bem um ao outro.
Logo chegam os pontos mais marcantes do episódio! A despedida de Rin, que foi indescritível! (Assistam se quiserem saber). E o ponto que mudaria toda a história de Daikichi. A família reúne-se em volta de uma mesa para decidir o que farão com nosso “coelhinho abandonado”. Todos começam a tirar o corpo fora por pequenos motivos. Daikichi começa a enfurecer-se com tamanho descaso com alguém que fora abandonada pela mãe e acabou de perder o pai e toma uma decisão por impulso. No mangá ele diz: “A Rin é mais inteligente e esperta do que vocês pensam. Pelo menos, garanto que ela será uma adulta muito melhor que vocês” Ele vai em direção a menina que colhia as flores do jardim de seu pai e diz: “Rin! Este lugar não presta. Não é lugar para uma criança. Você quer vir... para minha casa?”. Essa cena no mangá teve um impacto muito maior do que no anime, que ele apenas levanta e pergunta a Rin se ela deseja ir com ele.

Daikichi conforta Rin após a mesma dar seu último adeus a seu pai.

Esse foi o primeiro passo para uma mudança completa na vida de Daikichi. Ele começa a enfrentar as dificuldades que há em cuidar de uma criança. O fato do seu trabalho ocupar muito de seu tempo também mostra-se um problema, pois ele sempre se atrasa para busca-la na creche e ele percebe que ela já teve o suficiente de se sentir-se sozinha... Sacrificar seu emprego pela sua tia que nem ao menos sabia da existência nesses últimos seis anos? Valeria a pena? Ele futuramente a culparia? Se arrependeria das coisas que largou para cuidar da pequenina Rin? Para dizer a verdade, do que acontece no futuro nem eu sei. Eu iria ler o mangá online até descobrir que a NewPOP iria assumir o projeto e traria este mangá para o Brasil, então preferi acompanhar a série quando começasse a lançar. Recebi alguns spoilers que não me animaram muito para o final da série, mas ainda assim, o decorrer da história me encanta bastante. No anime, a cada episódio que passa aprendo a amar muito mais a esperta, decidida e esforçada Rin, enquanto esta vai aos poucos ficando mais madura. E ver o Daikichi fazendo de tudo por ela também... Sem sombra de dúvidas, melhor Josei que já assisti e estou amando ler! Tem tantos momentos maravilhosos que gostaria de citar! A visita à casa dos pais do Daikichi, a formatura da Rin, quando a Rin fica doente... Gostaria até de citar um pouquinho sobre o Nitani Kouki (seiyuu: Sakai Noa) e sua mãe, Yukari (seiyuu: Ohara Sayaka), mas deixa para quando eu fizer uma análise completa após os lançamentos de todos os volumes do mangá no Brasil.
Para quem busca uma história dramática, porém leve. Com todo aquele toque “kawaii”, porém abordando um tema bem adulto e com grande seriedade em meio a uma comédia leve, aconselho assistirem esse anime e comprarem esse mangá. Acredito que não se arrependerão! Não quis dar muitos spoilers nessa minha primeira publicação, pois nem mesmo eu tenho tantas informações do futuro de Usagi Drop propositalmente. Quero me encantar, odiar, amar, rir, chorar em cada momento acompanhando o mangá.

Daikichi e Rin atrasados para a rotina do dia a dia deles.

Há também uma Live Action de Usagi Drop. A pequena Ashida Mana (Kaga Rin) de seis anos trabalhou ao lado de Matsuyama Kenichi (Kawachi Daikichi), Kiritani Mirei (Kawachi Kazumi), Fubuki Jun (Kawachi Yoshie), Sato Ruiki (Nitani Kouki) e Nose Karina (Nitani Yukari). A live engloba os primeiros episódios, mas com muitas diferenças da obra original e detesto quando esse tipo de coisa acontece... A nova história baseada no trabalho de Unita Yumi é até bem interessante, mas ainda preferia algo mais fiel ao mangá. No fim, a fofura da Ashida Mana me fez ficar apaixonado pela Live Action também! Sim, fui comprado por um “rostinho fofo” para fazer uma crítica positiva!
Espero que gostem de Usagi Drop tanto quanto eu. Aqueles que já viram, diga aí nos comentários o que acharam. Os que começaram a acompanhar, digam o que estão achando. Para aqueles que não gostaram, o que te fez não gostar? Eu só posso dizer que Usagi Drop é uma obra que vale muito a pena! Amantes de Josei, e até mesmo amantes de Shoujo, encantem-se e emocionem-se com essa história que ás vezes até inverte quem está cuidando de quem, ou quem está ensinando e quem está aprendendo mais sobre a vida.


“Você não acha que esse mundo é melhor do que você esperava?”

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