Gêneros: Slice of
Life, Drama, Comédia.
Mídias: Mangá, Anime e
Live Action.
Produtora do Anime:
Production I.G (Kimi ni Todoke, Kuroko no Basuke, Genshiken Second Season).
Escrito por: Kishimoto
Taku (Haikyuu, Silver Spoon, Magi: The Labyrinth of Magic – Adventure of
Sinbad).
Dirigido por: Kamei
Kanta e equipe.
Número de Episódios:
11 (+ 4 especiais).
Editora do Mangá:
Shodensha.
Mangaka: Unita Yumi.
Revista: Feel Young.
Público Alvo: Josei.
Número de Volumes: 9
(+ 1 Spin-off).
Olá povo da Terra! Fiquei
pensando na minha primeira publicação aqui e acho que nada melhor do que falar
sobre meu anime favorito, não é?
Em 2011, na temporada de Julho
(Verão Japonês), procurei – como sempre – saber os animes que lançariam naquela
temporada. Dentre todos, três me chamaram a atenção: “YuruYuri”, “Mayo Chiki!”
e “Usagi Drop”. E este último será o alvo da minha análise a partir de agora!
Usagi Drop me encantou bastante
pelo seguinte fato: amo crianças e sonho em ser pai! Posso dar milhares de
motivos para dizer que crianças são as coisas mais incríveis do mundo, mas acho
que se eu utilizo um post sobre isso, os outros membros me esquartejam... É
sério... Torro a paciência deles falando sobre minha priminha e minha irmãzinha,
dentre outras crianças. Por isso, contra a minha vontade, não torrarei a
paciência de vocês!
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Primeiro encontro de Daikichi e Rin, |
Kawachi Daikichi (seiyuu: Tsuchida Hiroshi), um solteirão de
trinta anos, é convidado para o enterro de seu avô e lá acaba conhecendo uma
menininha de seis anos, Kaga Rin (seiyuu: Matsuura
Ayu), que posteriormente descobre ser filha do falecido, ou seja, sua tia,
cuja mãe, amante do “vovô” a abandonou. Ao término do velório os adultos
reuniram-se para decidir o futuro de Rin e todos ficam jogando a
responsabilidade de um para o outro, até que decidem procurar um orfanato para
deixa-la. Indignado com o pouco caso da família com os sentimentos da pequena
Rin, Daikichi resolve assumir a guarda dela impulsivamente. Aos poucos Daikichi
vai percebendo as dificuldades de criar uma criança e os sacrifícios que se tem
de fazer para isto.
Lendo essa sinopse, minhas
expectativas acerca deste anime foram crescendo mais e mais. Ao estrear, corri
para ver o anime e logo de cara me encantei pelos gráficos do início. Aqueles
tons pastéis no início dos episódios passavam uma serenidade tão grande...
Quando vi a Rin, confesso que a primeira imagem dela estava meio bugadinha, mas logo em seguida, quando
ela repara na semelhança entre Daikichi e seu pai, ficou mais “bonitinha”.
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Cena final da opening. |
Quando começou a opening (Sweet Drop por PUFFY AmiYumi), logo gostei da música e quando fui baixar e vi de
quem era, fiquei nostálgico lembrando de “Hi
Hi PUFFY AmiYumi”. É uma musiquinha que fica na cabeça e o ritmo é muito
agradável também, porém, enquanto assistia a opening fiquei pensando: “que
merda de opening é essa? Não acontece nada nessa opening?”. Não acontece muita
coisa, mas remete a história sobre a árvore da Rin. Além de mostrar os olhos do
“Lop Ear” com uma lágrima caindo...
O episódio segue mostrando o
velório de Kaga Souichi enquanto Daikichi vai prestando atenção na menininha
calada. Todos da casa parecem ignorara a presença da menina ali, e Daikichi fica
pensativo sobre ela. Será que ela sabe o que está acontecendo? Será que ela já
entende o que é a morte? Quando eu tinha seis anos, eu tinha noção do que
significava morrer? Será que alguém explicou direitinho isso a ela? Será que
ninguém pretende considerar os sentimentos da Rin? Daikichi fica pensativo
sobre essas coisas e o tempo vai passando e cada vez mais Rin vai deixando
Daikichi “se aproximar”, mesmo não trocando uma palavra com ele. O mangá embora
mais curto abordou muito melhor isso e demonstrou muito mais os pensamentos de
Daikichi com relação a menininha, além de ter mostrado a “proximidade” entre os
dois. Mesmo sem trocar palavras, parecia que os dois conseguiam entender bem um
ao outro.
Logo chegam os pontos mais
marcantes do episódio! A despedida de Rin, que foi indescritível! (Assistam se
quiserem saber). E o ponto que mudaria toda a história de Daikichi. A família
reúne-se em volta de uma mesa para decidir o que farão com nosso “coelhinho
abandonado”. Todos começam a tirar o corpo fora por pequenos motivos. Daikichi
começa a enfurecer-se com tamanho descaso com alguém que fora abandonada pela
mãe e acabou de perder o pai e toma uma decisão por impulso. No mangá ele diz:
“A Rin é mais inteligente e esperta do que vocês pensam. Pelo menos, garanto
que ela será uma adulta muito melhor que vocês” Ele vai em direção a menina que
colhia as flores do jardim de seu pai e diz: “Rin! Este lugar não presta. Não é
lugar para uma criança. Você quer vir... para minha casa?”. Essa cena no mangá
teve um impacto muito maior do que no anime, que ele apenas levanta e pergunta
a Rin se ela deseja ir com ele.
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Daikichi conforta Rin após a mesma dar seu último adeus a seu pai. |
Esse foi o primeiro passo para
uma mudança completa na vida de Daikichi. Ele começa a enfrentar as
dificuldades que há em cuidar de uma criança. O fato do seu trabalho ocupar
muito de seu tempo também mostra-se um problema, pois ele sempre se atrasa para
busca-la na creche e ele percebe que ela já teve o suficiente de se sentir-se
sozinha... Sacrificar seu emprego pela sua tia que nem ao menos sabia da
existência nesses últimos seis anos? Valeria a pena? Ele futuramente a
culparia? Se arrependeria das coisas que largou para cuidar da pequenina Rin?
Para dizer a verdade, do que acontece no futuro nem eu sei. Eu iria ler o mangá
online até descobrir que a NewPOP
iria assumir o projeto e traria este mangá para o Brasil, então preferi
acompanhar a série quando começasse a lançar. Recebi alguns spoilers que não me
animaram muito para o final da série, mas ainda assim, o decorrer da história
me encanta bastante. No anime, a cada episódio que passa aprendo a amar muito
mais a esperta, decidida e esforçada Rin, enquanto esta vai aos poucos ficando
mais madura. E ver o Daikichi fazendo de tudo por ela também... Sem sombra de
dúvidas, melhor Josei que já assisti
e estou amando ler! Tem tantos momentos maravilhosos que gostaria de citar! A
visita à casa dos pais do Daikichi, a formatura da Rin, quando a Rin fica
doente... Gostaria até de citar um pouquinho sobre o Nitani Kouki (seiyuu: Sakai Noa) e sua mãe, Yukari (seiyuu: Ohara Sayaka), mas deixa para quando eu
fizer uma análise completa após os lançamentos de todos os volumes do mangá no
Brasil.
Para quem busca uma história
dramática, porém leve. Com todo aquele toque “kawaii”, porém abordando um tema bem adulto e com grande seriedade
em meio a uma comédia leve, aconselho assistirem esse anime e comprarem esse
mangá. Acredito que não se arrependerão! Não quis dar muitos spoilers nessa
minha primeira publicação, pois nem mesmo eu tenho tantas informações do futuro
de Usagi Drop propositalmente. Quero me encantar, odiar, amar, rir, chorar em
cada momento acompanhando o mangá.
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Daikichi e Rin atrasados para a rotina do dia a dia deles. |
Há também uma Live Action de
Usagi Drop. A pequena Ashida Mana (Kaga
Rin) de seis anos trabalhou ao lado de Matsuyama Kenichi (Kawachi Daikichi), Kiritani Mirei (Kawachi Kazumi), Fubuki Jun (Kawachi Yoshie), Sato Ruiki (Nitani Kouki) e Nose Karina (Nitani Yukari). A live engloba os
primeiros episódios, mas com muitas diferenças da obra original e detesto
quando esse tipo de coisa acontece... A nova história baseada no trabalho de
Unita Yumi é até bem interessante, mas ainda preferia algo mais fiel ao mangá.
No fim, a fofura da Ashida Mana me fez ficar apaixonado pela Live Action
também! Sim, fui comprado por um “rostinho fofo” para fazer uma crítica
positiva!
Espero que gostem de Usagi Drop
tanto quanto eu. Aqueles que já viram, diga aí nos comentários o que acharam.
Os que começaram a acompanhar, digam o que estão achando. Para aqueles que não
gostaram, o que te fez não gostar? Eu só posso dizer que Usagi Drop é uma obra
que vale muito a pena! Amantes de Josei,
e até mesmo amantes de Shoujo, encantem-se
e emocionem-se com essa história que ás vezes até inverte quem está cuidando de
quem, ou quem está ensinando e quem está aprendendo mais sobre a vida.
“Você não acha que esse mundo é melhor do que você esperava?”
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